



Era o jogo para o Fluminense dá uma estilingada na liderança, mesmo se o Corinthians vencesse, afastaríamos a nuvem de “crise(Fred, FH e Rafael) e iríamos ainda para um confronto direto conta o Corinthians, muito motivados.
Para nossa sorte, o Corinthians também perdeu, mas para o Grêmio e não para o Atletico-Go, como nós fizemos, pra variar, nos acréscimos.
Venceu, quem mais quis e se propôs a vencer o jogo. O Fluminense, como de praxe nesse campeonato, saiu na frente, mas assim como vem acontecendo ultimamente, cedeu o empate logo em seguida e a virada nos acréscimos.
O Fluminense entrou num 3-6-1 diferente, com o Julio César jogando de meia-esquerda e o Carlinhos na lateral. Não sei se o intuito do Muricy, era dar mais consistência ao lado esquerdo do campo, já que pelo lado direito, Mariano se vira bem. Mesmo com o gol e boas oportunidades com bola na trave de Gum e Washington, não vi beneficio nenhum nesse esquema. (quando se monta esse esquema, com dois jogadores da mesma posição pelo mesmo lado, algumas coisas podem e devem acontecer para se usufruir 100% dele.
1 – A alternância do lateral com o outro jogador, no caso Carlinhos e Julio César deveriam trocar de posição em algumas situações e isso até aconteceu, mas de forma muito discreta.
2-Júlio César deveria servir de elemento surpresa, o que não aconteceu.
3- A inversão de jogadas se for constante, abre-se mais espaço para que os meias de criação, Deco e Conca, tenham mais espaço pelo meio do campo, com isso facilitando o municiamento do atacante e isso, infelizmente, não aconteceu.O Goiás entrou num 4-5-1, com o Josiel enfiado lá na frente e o Elias, flutuando pelos dois lados. O limitadíssimo André Luis, erradamente saiu para dar o primeiro combate no Elias, que obviamente, ganhou todos. Não entendo o porquê o Muricy insisti nesse zagueiro, lento, pesado e sem tempo de bola.
Washington sentiu muito a falta de um companheiro de ataque, o que Muricy fez questão, erradamente, de manter dessa forma até o fim do jogo.
Enquanto Renê Simões com um jogador a menos, metia atacantes no seu time, Muricy insistia na entrada do Belleti e no seu jogador de confiança, Marquinhos. Era claro que por mais que tivéssemos a posse de bola, ainda estava muito difícil agredir, de forma efetiva, o gol do Atlético. Poderíamos ter vencido o jogo? Sim, seriam três pontos a mais, mas continuaríamos achando que estamos jogando fino da bola, o que fizemos bem no primeiro turno do campeonato e estamos longe de fazer agora.
O time do Atlético-GO, mesmo com menos posse de bola, era mais impetuoso em seus contra-ataques e num desses, com a eterna ajuda do goleiro(?) presepeiro-fake-amigodadatorcida-mestreemgolpesdevista-desconhecedordesaidasdegol-mestreempularatrazado-nãoarmadordebarreiras , virou o jogo e decretou nossa derrota.
Muricy com suas substituições, deixou claro que acreditava num gol tricolor. Renê Simões com suas substituições, deixou claro que perseguiria o gol da vitoria a qualquer custo.
Se fosse uma luta, faria o paralelo que o Renê chamou o Muricy pra luta, pra lutar em sua guarda, Muricy aceitou, mas achando que ganharia a luta por pontos, mesmo com os laterais e o único atacante cansado. Quase tudo dava certo para o Muricy, já que o empate não era um bom resultado. Nisso, contando com a vitoria por pontos, tomou um uppercut no queixo e caiu sem saber o que havia acontecido. Quando abriu os olhos, só conseguiu ouviu o apito final e Deco, puto da vida, chutando a bola para as arquibancadas.
Venceu quem mais procurou a vitória durante os 90 minutos.
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Fernando Henrique
Estamos aqui novamente para falar desse pulha, projeto “malacabado” do que pode ser um goleiro. Vocês repararam que no primeiro gol, Fernando Henrique só pula(?) para tentar a defesa quando a bola está atravessando a linha do gol?! Não perceberam?! Vejam o lance.
http://www.youtube.com/watch?v=sk2qJ5wQ5Oc
Fernando Henrique no segundo gol, poderia e deveria ter saído no jogador na hora do lançamento. Como é de praxe nesse fantoche que defende, há anos luz as metas tricolor, ele tentou sair, parou no meio do caminho e de longe acompanhou o jogador que espertamente tocou pro meio, pegou o Juninho de frente pro gol e com o fantoche mal posicionado.
Nosso problema nesse momento é que nenhum dos três goleiros(O Pulha, Rafael e o Berna) são confiáveis. Infelizmente não temos um goleiro que some ao elenco do Flu. Não temos nenhum goleiro confiável.
O pior disso tudo é que o Fernando Henrique é mais vitima do que culpado nisso tudo. Porque eu não consigo entender, como um goleiro(?) sem técnica alguma, com poucos fundamentos, pode ser titular de algum time da série A.
Como que um Vitor Hugo da vida, treinador de goleiros do Fluminense, com 11 anos de casa(somando todas as passagens), nunca conseguiu parir um goleiro descente. Não temos a mínima proficiência para patir/contratar/gerir bons goleiros.
Relembre alguns dos nossos ilustres goleiros nos últimos tempos: Ricardo Pinto, Jefferson, Wellerson, Adilson, Ricardo Cruz, Diego, Diogo, Kléber, Murilo, Berna, Ronaldo Roqueiro(com 80 anos), Fabio Noronha e sei La mais quantos incapazes.
E ai?
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Deco
Não vou me tornar refém de jogador nenhum, jamais. Eu torço para o Fluminense e mais ninguém. Dito isso, vamos lá.
O Deco está longe, mas longe mesmo do jogador que contratamos e pagamos R$ 750 mil por mês. Não estou conseguindo ver no Deco, o jogador brilhante que contratamos e não vou me vender a uns toquinhos estilosos e só isso, até por que toquinhos estilosos seriam o mínimo do mínimo que eu esperaria de um jogador do nível/preço dele.
Uma coisa é certa pra mim: Se ele não mudar sua forma de jogar, ONTEM, tem que ir pro banco. Digo e explico.
Deco e qualquer jogador que jogue como ele, tem amarrado o meio-campo do Fluminense. O ímpeto que tínhamos nos contra-ataques, e na passagem de bola da lateral para o meio e vice-versa, não tem mais acontecido desde a sua entrada.
Isso nada tem haver com ausência de Diguinho, Emerson, Diogo e Fred. Estou falando especificamente do Deco e de qualquer jogador que faça o que ele está fazendo.
Quando se toca a bola pro Conca, o que ele faz? Recebe a bola, se tiver que dar o driblem dá em direção ao gol e parte de forma objetiva em direção a meta adversária. Já o Deco não, ele recebe a bola, gira e toca de lado. Raramente toca a bola pra frente e mais raramente ainda propõe o jogo, digo até que eu muitas situações, o mesmo “foge” do jogo, não se apresentando tão claramente e desmarcado para receber a bola e fazer o que tem que fazer.
Volto a dizer, não é perseguição ao jogador, mas sim a forma como ele está atuando. O que eu mais quero é ver um Deco rápido, criativo e que defina, chute de longe como sempre fez, cobre boas faltas como já fizera várias vezes. Mas esse Deco que é lento, só toca de lado e não procura o jogo, eu não quero. Nem ele e nenhum jogador que se comporte assim.
A maioria das bolas que passam hoje pelo nosso meio-campo, e passam por ele, acabamos perdendo o ímpeto do contra ataque e das saídas rápidas.
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Obrigado aos amigos que acompanharam o jogo com a transmissão da Executiva FM 101,7. Novamente foi muito legal o trabalho e mais ainda receber mensagens de muitos amigos que estavam acompanhando o jogo, alguns deles nem torcedores do Flu.
Na próxima quarta, estarei novamente com a Executiva FM 101,7 na transmissão de Fluminense x Corinthians, ao lado do narrador Mauricio Leandro e do comentarista Carlos Nascimento.
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Fotos retirada do blog do Renato Mauricio Prado,
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