domingo, 29 de abril de 2007

22 Titulares

O Botafogo mostrou hoje, o que acontece quando não se tem um reserva a altura.
Julio César fez pênalti, foi expulso e em seu lugar entrou o goleiro Max. Uma tremenda roubada pro goleiro, que já foi titular, mas por sua insegurança em algumas defesas, perdeu o lugar pro novo e bom goleiro Julio César.

Max não pegou o pênalti, mas acho que ninguém esperava isso dele. O pior veio depois. Numa saída do gol, se complicou e deixou a bola cair nos pés de Souza. Um erro bobo, novamente mostrou insegurança e o Botafogo corre o risco de ter perdido o título justamente por não ter um reserva a altura do seu titular.

O Fluminense hoje, não tem titular e nem reserva de qualidade. O Fernando Henrique já é muito fraco, o Berna ainda não mostrou a que veio e o Diego, que deveria ser o titular, mostrou insegurança em alguns lances.

O Flu precisa de um ótimo goleiro titular (Bosco, Silvio Luis, Sergio) e um bom reserva, pra justamente um dia, não perdermos um título por não ter um reserva a altura.

Um bom técnico, monta um elenco competitivo e, sem demagogia, com 22 titulares.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Tapando o Sol com a Peneira

Sinceramente tenho receio que o Fluminense vá mais longe na Copa do Brasil e que isso encubra todos os erros da atual gestão e que não aconteçam as mudanças necessárias.

E onde o Fluminense não parece me enganar e que realmente vai tapar o sol com a peneira, é justamente na posição de goleiros. Não vejo nenhuma movimentação nesse setor.

Novamente o Fernando Henrique falhou no gol do Bahia. Vejam bem, não estou dizendo que o gol foi culpa dele, um frango ou coisa assim. Mas um bom goleiro, estaria melhor colocado e colocaria aquela bola pra fora.

No momento do lance, da virada do jogador do Bahia, quando ele chuta a bola, FH lentamente da dois passo pro lado e só depois pula pra ir de encontro a bola, obviamente que não conseguiu. Se vc reparar no lance por outro ângulo, vai verá ainda que no momento que ele da os dois passos pro lado, a bola já passou por ele, quando ele dá o pulo, a bola já está batendo nas redes. Isso só mostra o quanto ele se coloca mal e é lento, mas muito lento.

Sinceramente é a posição que mais me preocupa. Fico ainda mais receoso quando a Diretoria não se manifesta com relação a posição. Será mesmo que o FH é apadrinhado? Será que o empresário do FH é amigo do Branco, como alguns dizem?

Não quero o FH no Fluminense, muito menos como titular.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

E o Número 1 ?

Não sei no que deu a conversa do Celso Barros com os dirigentes do Cruzeiro. Havia a possibilidade de Fábio e Gatti. Sinceramente não gosto. Fábio eu acho fraco, imprevisível demais e o Gatti apareceu agora, vimos poucas partidas dele. Goleiro tem de ser alguém tarimbado.

Essa pra mim tem de ser a contratação principal. Há tempos o Fluminense não tem um goleiro decente, que saiba se impor e tem a confiança da equipe.

Que venha “ele” então. Ele quem? Alguma sugestão?

Não tem choro e nem vela

Agora é mais do que oficial: Renato Gaúcho é, novamente, técnico do Fluminense. E agora por dois anos. Isso mesmo, o Flu fez um contrato de dois anos com técnico. Quem acompanha minhas opiniões sabe muito bem que acho o Renato fraco. Não tem nada que o credencia a dirigir uma equipe que almeja ser campeã Brasileira. Se vai dar certo ou não, são outros quinhentos.

Renato deve o quanto antes avaliar o elenco. Com quem ele quer trabalhar, quais jogadores conhece, confia e quais não. Neste ultimo ponto, vou torcer piamente pra que ele não suporte o Fernando Henrique, caso contrario, vamos ter que aturar esse cara mais algum tempo.

Só espero que o Renato trabalhe em conjunto com Branco/Celso pra acabar com essa palhaçada de contratar sem conhecimento do técnico.

Agora é torcer, criticar se necessário, mas torcer muito.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Não vai mais?

Agora ta tudo maluco de vez. o site www.globo.com havia dado a poucos horas a saída de Abel e sua ida pros Emirados Árabes. Mas agora, Abel desmente(http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,MUL26050-4410,00.html) e mantem sua permanência no Inter.

E isso porquê acho que não ha possibilidade de vir pro Flu.

To ficando doido!

Menos Um

Não chegava a ser um sonho - ter Abel novamente dirigindo do tricolor - , mas um desejo possível. O possível se tornou impossível: Abel deixa o Internacional e esta seguindo pra Arábia.

No calvário tricolor em busca de um técnico de verdade, pelo jeito vai ser mesmo Renato Gaúcho (?).

Não consigo entender o que descredencia o Levir Culpi e credencia um Renato Gaúcho.

Não sou fã de um e tenho aversão ao outro. Nada disso, apenas uma questão de competência já comprovada.

Horas de Agonia

Joel já se foi, mas a agonia tricolor parece não ter fim. No sábado, davam como certa a contratação de Abel. Poucas horas depois, foi tudo desmentido. Abel permanece no Inter. A cada minuto o nome de Renato Gaúcho tem mais força nas Laranjeiras, assim como o Waldemar de Lemos.

Sinceramente não sei se prefiro morrer queimado ou afogado.

sábado, 21 de abril de 2007

Caiu...e aí?

Estão dizendo que ele caiu. Será mesmo que Joel caiu? Em poucas horas essa pergunta será respondida. Em meus textos e conversas, sempre fui a favor a demissão do Joel, mesmo se estivesse vencendo, os motivos estão explícitos em outros textos meus que constam no blog.

Eu realmente queria que ele saísse, mas se for pra entrar o Renato Gaúcho (vide outros textos) que fique o Joel.


Que venha o Abel ou Levir Culpi, fora isso é marmelada de mal gosto.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Joel

Ele poderia estar vencendo. Poderia estar disputando títulos. Poderia estar aplicando goleadas a cada jogo. Poderia estar aplicando “novos” treinamentos. Ele poderia tantas coisas, que mesmo assim não seria perdoada a sua inoperância no jogo de ontem.

Até quem não torce pro Fluminense, conseguia ver na beira do campo, um técnico insosso, letárgico, sem vontade, entregue ao nada.

O time nada produzindo, nada construindo, nada movimentando, e ele, nada fazendo. Semblante fechado, bolso cheio de dinheiro e o resultado que se dane.

Eu já disse e vou repetir: Joel, Evaristo de Macedo e Jair Pereira, não existem mais como treinadores. Caso peguem pra treinar um único mísero time por ano, garantem a grana pro ano todo. Já tem suas economias guardadas. Não são mais técnicos de Futebol há anos.
Joel, rua e não volte nunca mais.

Sempre os mesmos Erros

O Fluminense se supera a cada dia, num quesito que ele domina como poucos: errar.
Quem acompanha o Fluminense dia-a-dia, jogo a jogo, deve estar esgotado mentalmente. Todos os dias os votos de esperança se renovam (movido à paixão somente) e a cada novo dia os erros continuam sendo cometidos.

Abel não deveria ter sido demitido, apesar da queda de produção no fim do Campeonato Brasileiro, deveria ter continuado e o elenco reformulado. Contratar Ivo Worttman - que nunca ganhou nada – com a incumbência de ganhar tudo. Já o PC não deveria ter sido mantido pra inicio dessa temporada, confirmando o erro na primeira contratação. Alguns erros eu até “compreendo”. No Brasil o futebol é tratado como área de escape de uma sociedade que não tem muito que celebrar, restando a ele ser o Messias de todos os problemas. Contrata um técnico, não ganha quatro jogos, rua! Os jogadores que vieram com o outro técnico, também demitido, continuam lá. A torcida faz pressão, a Diretoria – que não é profissional – aceita e ai começa o ciclo novamente. É o famoso “apressado come cru”.

Não sei se me encanta ou me assusta saber que na Europa, grandes times têm os mesmos técnicos há 5, 10 e até 22 anos no caso do Manchester United.
Não tenho opinião formada sobre manter um técnico por muito tempo, mas pra isso acontecer, o profissional tem de ter o gabarito invejado. Eu só faria um contrato de 5 anos com o Luxemburgo. Podia perder tudo no primeiro ano, que o manteria lá numa boa. Com planejamento, organização e uma boa execução.

Agora, o Fluminense pode novamente colocar um Técnico na rua. Técnico esse que não deveria nem ter sido contratado. Mais uma “rápida” e, neste caso, necessária demissão. Um prato cheio pra imprensa. Mas fazer o que, nós que os alimentamos dessa forma.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Marcão

Uma parte da torcida tricolor, nunca digeriu a saída do ídolo (?) Marcão. Muitos chegam a dizer que sem o Marcão, o Fluminense não vai a lugar algum. Quando fico sabendo de uma coisa dessas, o que me pergunto é: Se sem o Marcão não vamos a lugar algum, onde nós fomos com ele nos últimos oito anos?

Assunto encerrado.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Cadê o número 1?

Tem-se falado muito em reforços. Em alguns fóruns e comunidades do orkut, há uma semana que o papo esquenta a cada dia. Uma enxurrada de especulações deixam os tricolores, famintos por – boas – novidades. Já teve de tudo. Grafite, Gilberto, Felipe, Somália e até Tevez. Não sei o fundamento dessas especulações, mas nada podemos fazer a não ser aguardarmos.

Pra minha infelicidade, não há movimentação para contratação de um Goleiro. Não é possível que o Branco e o Joel estejam satisfeitos com o Fernando Henrique e Cia. Particularmente gosto do Silvio Luis e do Sérgio. O Garoto Gatti tem aparecido bem, mas acho precipitada sua contratação.

Marcos já fui o número 1 do país por muito tempo. Clêmer teve seus bons momentos, caiu e voltou ao Internacional com moral. Como qualquer outro goleiro, toma uns gols bestas aqui, outros ali, mas o saldo é positivo. Dida já esteve no topo,caiu,voltou e continua excelente. Doni tem feito defesas importantíssimas no Roma, mas isso não impediu que tomasse alguns frangos e levasse 7 do Manchester semana passada. O próprio Rogério Ceni é muito mais um grande atleta do que um grande goleiro. Mas isso não o desmerece em nada, queria ele no Flu fácil.

Sinceramente não sei qual seria o dono da camisa número 1. Qualquer goleiro vive de altos e baixos, uns passam mais tempo no alto, claro, mas é fundamental que goleiro dê segurança ao time, treinador e principalmente a defesa.

Enquanto esse dia não chega, vamos ter de aturar o FH.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Vence quem quer

É claro que o título do texto é um pouco instigante. Na vida e nem no futebol, basta-se querer algo, pra tê-lo. Se você não desejar algo, não lutar por isso, não tem como conseguir. No Futebol, a vitória é assim. Há de se deseja-la, persegui-la, persuadi-la, encosta-la na parede e lhe trazer para si.

O que vi no jogo de ontem entre Botafogo x Vasco, foi justamente essa vontade incessante de vencer. Desde o primeiro segundo de jogo, as duas equipes não tiveram tempo de respirar. A gana pela vitória era maior. Um jogo maravilhoso, aguerrido, jogado, brigado e, até intimidador. Ontem ficou ainda mais claro pra mim, que quando uma equipe “quer” realmente algo, ela pode conseguir. No quesito luta/garra/força de vontade as duas equipes saíram vencedoras. Nesse ponto, quem tem mais técnica não conta, mas sim a vontade ininterrupta de vencer.

Em 1993 o Palmeiras tinha um grupo que transpirava vontade de vencer. Quem se lembra da equipe e dos jogos, não vão se ater à qualidade técnica dos jogadores, mas sim a vontade que os mesmos entravam em campo. Aquela equipe tinha em seu DNA o verbo Vencer e em cada jogo, cada integrante da equipe conjugava esse verbo. Era impressionante como jogava aquele Palmeiras.

O Fluminense há tempos não tem uma equipe assim. Uma equipe que mesmo que perca, não envergonha sua torcida e sua própria história. A derrota faz parte da vida de cada um e também dos times de Futebol, mas é preciso “querer” vencer pra conseguir “saber” vencer. Da mesma forma que se aprende a vencer, também se aprende a perder.

A ultima vez que vi uma equipe do Fluminense começar a aprender a vencer, foi a de 2005. Um determinado momento do Campeonato, o time jogava por si só. Infelizmente, ficou claro mais adiante que essa vontade de vencer, era mais uma ilusão do que um sonho. Sonho é algo que requer compromisso. Você traça suas metas, se planeja e faz de TUDO pra conseguir seu objetivo. Ilusão não, você apenas deseja, quer, mas não faz o que precisa ser feito pra conseguir. Naquele ano o Fluminense teve a ilusão de um vencedor.

Que um dia o Fluminense, como um todo, deseje a vitória como jamais desejou algo e transpire o que for necessário para consegui-la. Só vence, quem quer.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Não vale dispensar por dispensar, nem contratar por contratar

O Flu mal contratou 17 jogadores e já começa preparar sua lista de dispensa. O receio é justamente dispensar os que não tiveram “como” mostrar seu futebol e não dispensar aqueles que mostraram de forma negativa.

O Receio dessa lista é quem vai encabeçá-la. Sinceramente, deveria ser o Joel. Porque com ou sem reforços, ele não tem mais punch pra montar/treinar um time vencedor. O Futebol mudou muito de 15 anos pra cá, Joel não se adapta mais. Deveria ser o primeiro da lista, seguido, obviamente, por Fernando Henrique, que não foi, não é e jamais será um goleiro razoável.

As contratações podem vir, podem vir bons e até excelentes jogadores, mas sinceramente não consigo confiar/acreditar num trabalho que começa pelo fim. O primeiro tem que ser o técnico. É ele quem diz com quem vai trabalhar. É claro, que não se pode ficar refém de PC´´s, e Joel´s, porque poderia vir até os Ronaldos que não daria certo. Não adianta ficar com o papo furado de que confia no técnico e que os resultados precisam aparecer. Não pode ser assim. Acontece, que a gulodice do Fluminense, no inicio do ano, em querer tudo de uma vez, acabou nos colocando nessa situação. Perde 3 jogos, é crise mundial, manda uns embora, e trás outros. Assim não vai dar.

Vamos ver os nomes do elenco profissional do Flu (www.fluminense.com.br) e as considerações com as seguintes legendas: Dispensar Imediatamente, Manter, Observar Mais um pouco e Quem é esse cara?



Goleiros
- Fernando Henrique – Dispensar Imediatamente
- Ricardo Berna – Observar Mais um Pouco
- Diego – Dispensar Imediatamente
- Luiz Cetin – Quem é esse cara?

Laterais

- Carlinhos - Manter
- Ivan – Observar Mais um Pouco
- Junior Cezar – Dispensar Imediatamente
- Roger - Manter
- Rafael – Quem é esse cara?

Zagueiros

- Anderson – Observar Mais um pouco
- Fernando Souza – Quem é esse cara?
- Luiz Alberto - Manter
- Thiago Silva - Manter

Volantes

- Arouca - Manter
- Cícero - Manter
- Davi – Dispensar Imediatamente
- Dionattan – Quem é esse cara?
- Fabinho – Dispensar Imediatamente
- Romeu – Dispensar Imediatamente

Meias

- André Moritz – Observar mais Um Pouco
- Carlos Alberto - Manter
- Thiaguinho – Observar mais Um Pouco
- Tiago Neves – Observar Mais um Pouco

Atacantes

- Cícero - Manter
- Adriano Magrão – Dispensar Imediatamente
- Soares - Manter
- Alex Dias - Manter
- Rafael Moura - Observar Mais um Pouco

Técnico

- Joel – Dispensar Imediatamente


Bem, tem alguns jogadores que ainda podem mostrar alguma coisa. O momento é complicado porque jogadores foram mal escalados, mal substituídos e mal instruídos tanto pelo PC quanto pelo Joel. Isso complica demais na avaliação dos jogadores individualmente. Tem técnicos que sabem moldar, aparar as arestas de alguns jogadores. Vejam o caso do Rodrigo Tiui. Nunca vai ser um grande jogador. É rápido, se movimenta bem, mas tem limitações técnicas e de conclusão. No Flu, nunca rendeu nada, sempre foi aproveitado como um ala esquerda e poucas vezes como atacante de fato. As poucas que foi, apareceu em umas,outras não e ainda contava com a marcação da torcida.

Foi pro Noroeste. Foi escalado como atacante e surpreendeu a todos. Dali pro Santos foi um pulo. Caiu nas mãos do Luxemburgo e todos sabemos o restando da história.

É preciso muita prudência com as dispensas e as próximas contratações. Caso contrario, o filme vai ser queimado novamente, a grana do patrocinador idem, e a paciência da torcida não mais existirá.

Prudência...

Trio de Três

O Jornal dos Sports (http://jsports.uol.com.br/portal/principal.html) de hoje traz uma matéria sobre três possíveis contratações do Flu. Gilberto, Grafite e Somália são os nomes. De cara gosto da contratação dos três.

Gilberto viria pra sanar de vez o problema da lateral esquerda, que está abandonada há anos. Além de ser um excelente lateral, também pode jogar no meio. É jogador de qualidade, toque refinado e excelentes pulmões.

Somália faz o estilo do centroavante trombador. Grande, forte, e mesmo com pernas longas, consegue ser rápido. Vem sendo o atual artilheiro do Campeonato Paulista, resta saber se “conseguiria” jogar num clube grande.

Grafite é meu preferido dos três. Sou fã desse jogador. Existem três ex-jogadores do São Paulo que sempre me encantaram na arte de fazer gols: Dodô, Luiz Fabiano e Grafite.

Sempre em conversas com amigos São Paulinos, deixava claro que os três sempre me encheram os olhos. O Dodô chegou a jogar no Flu, mas nem conta. Luiz Fabiano e Grafite sempre foram sonhos de consumo. Grandes jogadores, rápidos, habilidosos e que não tremem não hora de fazer gol.

Caso confirme realmente esse interesse e suas contratações, seria uma bola dentro da Diretoria/Unimed.

Mas o que me preocupa é saber quem vai dirigir esse elenco. Joel?! Não façam isso comigo!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Todos Erraram II – A Missão

Parece-me que há um erro coletivo no Fluminense. A contratação do Branco, até agora não soma nem subtrai. No calor da crise poderia dizer que foi errada, por não ter exercido essa função antes, mas se estivéssemos vencendo todos estariam enaltecendo-o.

O “projeto” 2007 começou errado. PC Gusmão deveria ter sido mandado embora ano passado. Não tinha mais nada o que mostrar, até porque nunca mostrou absolutamente nada em lugar algum que tenha trabalhado.

O primeiro passo errado foi dado. O segundo veio com a contratação de 17 jogadores pra serem titulares (?). Cícero e Soares vieram com prestigio por terem aparecido bem no Figueirense e quando alguém olhava com desconfiança, uma das respostas imediatas era: ahhh, mas o São Paulo também os queria e nós saíamos na frente!
É saímos mesmo, pagando 30% a mais que o São Paulo pagaria. Carlinhos como uma boa promessa, Thiago neves uma nova chance, Junior César um começar de novo, Carlos Alberto a casa torna e por aí vai. O curioso é que parece que essas contratações foram feitas somente pelo Branco e seu olhar clínico ($). Mesmo não gostando do PC como profissional, não consigo imaginar um “projeto” dar certo sem o consentimento do Técnico.

Achar que essas 17 peças se encaixariam imediatamente era um devaneio por completo. Poderíamos ter tido sorte sim, mas não tivemos. Alguns ajustes precisam ser feitos. Não quero a volta do Marcão, mas também não posso aturar o Fabinho Cervejinha. Fernando Henrique, Diego, Ricardo Berna deveriam ter sido dispensados imediatamente, porque nenhum dos três é goleiro. Adriano Magrão, Junior César, Romeu e Ivan praticam um esporte que eu desconheço. Os outros acredito que possam funcionar com a vinda de um Técnico de verdade, com gana de vencer e mais uns três reforços comprovadamente reais.

Eu gostaria de ver o Levir Culpi no Fluminense. É vencedor, veste a camisa e gosta de vencer. Não vou falar de Luxemburgo e Muricy por que são impossíveis hoje. Não só por dinheiro, mas porque dirigem Clubes de verdade e de ponta. O Abel pode funcionar, apesar de achar que ele só funciona em tiros curtos e ainda tem o assédio do Corinthians. Renato Gaúcho é uma piada valorizada num esporte de poucos competentes. Não consigo ver outro competente, capaz e “disponível” pra assumir um elenco que não se mistura, que começa a rachar e não sabe a quem responder.

Todo técnico precisa de tempo pra se montar uma equipe competitiva e não adianta dar esse tempo ao Joel, porque ele já deixou de ser técnico há muito tempo. É do grupo do Evaristo de Macedo e Jair Pereira.

O Joel foi um equivoco que deve ser reparado o quanto antes.

Todos Erraram

Algumas incógnitas pairam sobre as cabeças tricolores. O que acontece ao Fluminense? O que acontece ao nosso elenco? O que acontece a esse grupo? O que acontece ao Branco? O que acontece ao Celso Barros? O que acontece ao Presidente Horcades?

Depois do desastre de 2006, a torcida esperava uma reformulação geral nas Laranjeiras. Ela veio. Não veio uma Brastemp, mas veio. Pela primeira vez o Fluminense contratou de uma tacada só 17 novos jogadores. Pra dar uma pitada de coisa séria, trouxe um ex-jogador consagrado e ídolo. Branco, veio pra gerir o departamento de Futebol e digamos “praticar” o que veio testando/aprendendo com sua passagem pela CBF.

Trouxe um desejo antigo do patrocinador, o artilheiro (?) Alex Dias, que estava na reserva do São Paulo, mas o que credenciou sua transferência foi sua fantástica passagem pelo Vasco.
Carlos Alberto, o Tricolor de Coração, foi repatriado, tendo a importância de ídolo/astro, como um “presente” à torcida.

Algumas promessas - a quais santos elas foram feitas eu não sei - também vieram, como: Cícero e Soares(eles são um só, incrível quando se fala de um tem de falar do outro), Carlinhos, Thiago Neves, Dionathan e outras churrumelas.

O Guerreiro (?) Tricolor foi dispensado. Jogaram o Marcão no lixo com seus R$ 80 mil por mês. Que lástima!
O projeto de Goleiro feito em escolinha, FH, continuou, assim como seus dois amigos, Berna e Diego. Fracos toda vida! Ahhh PC Gusmão também continuou, até porque o visionário Branco, apostava que com suas 17 novas peças no tabuleiro, o jogo estaria ganho.

Está claro hoje que o Fluminense pode ter contratado “bem”, mas não contratou certo.
A prova cabal disso é o desespero de todos. A torcida não sabe mais o que fazer, exigir, não sabe mais a quem xingar. Os jogadores mal se falavam no jogo contra o Boavista. Pra uns faltam vergonha na cara, pra outros, esforço, sorte e pra uns deve faltar até dinheiro (!!!). A Unimed cobra do Horcades, que cobra do Branco, que cobra do Joel, que cobra (?) dos jogadores, que dizem que cobram entre si, que não cobram nada, além de vergonha na cara e essas bobeiras que ouvimos todos os dias.

Sobrou ao Joel, que além de fraco está ultrapassado, contornar toda essa situação e devolver ao Fluminense o mínimo de dignidade. Não acredito que vá conseguir. É preciso cada um assumir a responsabilidade pelos seus erros e corrigi-los o quanto antes e que se de inicio pelas maiores patentes.

Made In Escolinha

O Fernando Henrique é um dos grandes retratos que exemplificam o Fluminense hoje. Não consigo entender o que o mantém no elenco. Não consigo entender como um bom preparador de goleiro se permite continuar treinando um jogador como ele.

O inquestionável é sua técnica (?) ou ausência da mesma. Sai mal do gol, repõe a bola somente com chutões, tem muito reflexo, mas não sabe usa-los. No jogo contra o Boavista, ele mostrou um dos piores defeitos de qualquer goleiro: a falta de foco(objetivo). No momento em que sai do gol pra dar o combate ao atacante do Boavista, percebe-se que não sabe o que fazer. Não sabe se sai do gol pra pegar o jogador, tirar a bola, tirar o jogador, pegar a bola ou qualquer outra coisa. Não consigo identificar absolutamente nada em suas ações. Ele simplesmente sai do gol por sair. Seu semblante é o raio-x do que estou dizendo. Após chocar-se com o jogador, ficou com uma cara de assustado-que-sou-que-merda-que-eu-fiz-que-nunca-sei-fazer-nada.

O FH me faz lembrar da minha época de Escolinha de Futebol. Fui goleiro de Futsal por quase 15 anos, inclusive com passagens nas seleções de base. Ser goleiro pra mim era tudo. Era muito bom tentar impedir um gol, torcer pro atacante soltar o pé e eu fazer a defesa. O FH me lembra alguns dos garotos que conheci nesse caminho. Chega levado pelo pai, encorajado e cheio de tapinhas nas costas do tipo: Vai filhão, você é o máximo! Aquele garoto que não consegue jogar vôlei, basquete, peteca, odeia automobilismo e na linha é uma desgraça. Como o pai é louco por futebol, tem que colocar o filho pra fazer algo que lhe dê alegrias, uma ao menos. Não da outra, leva o menino numa escolinha e joga ele no gol.

O tempo passa e o moleque vai crescendo, acreditando que ele realmente é um goleiro. Mesmo sem técnica, mesmo sem vontade, apenas com incentivos da família e amigos (?). Um pulinho aqui, uma ponte ali e ele vai fazendo o seu filme

O tempo passa e essa criatura se torna goleiro profissional de um time tradicional do Futebol Brasileiro. Pra se destacar, mesmo com ausência de tudo que já citei, precisa somente dos holofotes, dinheiro no bolso, alguns lampejos e quem sabe, um bom padrinho.

Pronto, assim nasce um Fernando Henrique.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

A volta dos Que Não Foram

Fazendo um gancho com o texto do Amigo Mário Vitor em seu excelente blog(http://pavilhaotricolor.blogspot.com), fico pensando porque muitos torcedores desejam que o Fluminense volte a ser como outrora. Sou de 1975 e não vi um Fluminense tão grandioso assim. Quando percebi que era tricolor, já tinha 10 anos e já morava no Planalto Central. Todo ano ia ao Rio, mas nem sempre ao Maior do Mundo. Meu carinho, amor, afeto e paixão pelo Fluminense já existia, mas não conseguia enxerga-la – mesmo sendo criança - como aquela Fantástica Fábrica de Chocolates.

Não estou dizendo que antes do meu nascimento o Fluminense nunca foi grande, foi sim. Acredito nisso. Mas também nunca foi maior do que a própria torcida imagina.

O Fluminense hoje, tem lá sua importância, mas nada que seja “ ah meu Deus, se o Fluminense acabar, o Futebol vai perder a graça!”. Perderá a graça pra nós, tricolores, pro resto do mundo continua a mesma coisa. Será mesmo que somos tão grandes assim? Somos o principal, eu disse p-r-i-n-c-i-p-a-l, adversário de quem? Do Vasco não somos, do Fla muito menos e por ai vai. O Fla x Flu está eternizado no hino do Flamengo, mas ele que é nosso principal rival, assim como dos outros clubes do Rio. Nelson Rodrigues escreveu décadas de textos imortalizando o Fluminense. Se muita coisa não mudar é isso que seremos apenas, referências históricas de um dos maiores escritores do Mundo, que graças a Deus, é Tricolor.

Na minha adolescência conheci um time chamado Palmeiras. Era Palmeiras pra cá, Palmeiras pra lá. Antes disso, nem sabia quem era Palmeiras, assim como só conhecia o Santos por causa do Rei. Naquela época o Palmeiras ganhava tudo e o mais impressionante era “como“ ganhava. Goleadas, craques, títulos expressivos, patrocínio, gerência... Ali estava um time a ser batido.

Pergunte a quem de 30 anos, qual agremiação ele viu vencer e aparecer. Com certeza o Fluminense não estará nessa lista. Fomos sinônimos de banalização das leis do Futebol, viradas de mesa, fomos rebaixados 3 VEZES, e mesmo assim, muita parte da torcida acha que o Fluminense é maior do que ele realmente é.

Não tem como ajudar um doente, se os médicos não conseguem identificar o tamanho do Mau. Não tem como um doente se ajudar, se não acreditar que o tamanho de sua enfermidade, pode lhe matar. O Fluminense vem morrendo nas ultimas décadas, mas tanto boa parte da torcida, como seus dirigentes, não acham que corre risco de morte.

O Fluminense precisa de uma, duas, três décadas de vitórias, conquistas vertiginosas. Títulos expressivos, excelência administrativa pra depois começar a exigir respeito de todos. A Camisa tricolor só voltará a colocar medo em alguém depois de todo esse processo. Um jogador só baterá no peito e dirá com orgulho que jogou no Fluminense, se tudo isso acontecer.

Caso não aconteça, vamos continuar insistindo em ser algo que jamais fomos.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Leão

Acho o Leão um técnico fraco. Fraco mesmo! Não consigo vê-lo como um grande treinador. Seria má vontade minha? Acho que não. O melhor treinador do futebol brasileiro é o Vanderley Luxemburgo. Este sim, sabe comandar um time, escolher elenco, modificar uma partida com uma ou duas substituições e o melhor, sabe que é bom no que faz.

O Leão é híper valorizado num futebol que carece de profissionais do mesmo nível. Como Luxemburgo não tem ninguém. Depois têm alguns, que eu destacaria: Felipão, Parreira e Muricy. Um pouco depois, Abel, Autuori e Levir Culpi. Após esses, são todos iguais. Não coloco como peso título mundial de clubes ou seleções, estaduais e Copa do Brasil, mas tento analisar o trabalho todo do profissional, assim como seu relacionamento com o clube que se relaciona.

O Leão é um cara que faz questão de ser difícil. É grosso, prepotente, antiquado e vive num mundo particular onde tão, e somente ele, pode ter razão. Se contestado, vira figura marcada no seu grupo. Não acrescenta absolutamente nada a imagem do clube com qual trabalha. Pelo contrario, subtrai. Foi assim nos últimos que trabalhou. Se minhas ambições e desejos com o Fluminense são verdadeiros, honestas e grandiosas, não posso querer alguém como o Leão representando meu clube.

Leão não, obrigado.

Um Fabinho Por Uma Cervejinha

Quando vejo o Fabinho jogar(?), me recordo das peladas de infância. Na maioria das peladas que disputei, sempre havia um Fabinho por lá. Sabe quando falta um jogador no seu time e você é obrigado a chamar qualquer um para completar? Ele é esse cara. O legal, é que Ele sabe que é esse cara. Todos os fins de semana, não quer saber de família, Faustão, feijoada, nada disso lhe interessa. Apenas as peladas onde ele possa se sentir útil. Então ele fica lá na dele, paradão, morgando esperando alguém faltar e aí, eu ou você olhamos pra ele e: - Brother, chega mais! Quer jogar? Entra ai que no fim lhe damos uma cervejinha.

E lá vai o Fabinho entrando todo sorridente, cumprimentando todos. Quando rola a bola, ai começa a desgraça. Corre pra todos os lados, está em todos cantos do campo, é praticamente onipresente, porém, esbarra com o artilheiro, atrasa a bola pro goleiro na hora errada, não ganha uma dividida e quando se atreve a chutar a gol, isola a bola e sobra pra alguém da pelada ir buscar a redonda. E agora o que fazer? Jogar com 1 a menos? Pedir pra ele sair e mesmo assim pagar a cerva prometida?

Esse é o Fabinho. Ele existe em todas as peladas do Brasil,. O problema é que ele também existe também no Fluminense. Só que la ele não ganha uma cervejinha, ganha várias, engradados diariamente são depositados em sua conta corrente para que ele se empenhe ao máximo.

Ao máximo, como um Fabinho, sempre.

Brincadeira de Criança

O Celso Barros me lembra aqueles garotos que recebem mesada e ficam felizes da vida. Com uma quantia no bolso, sai a gastar a grana de qualquer jeito. Compra daqui, da presente pra outros, se não ficou bom, compra de novo e por aí vai. A mesma grana, na mão do pai da criança teria outros fins. Mas é claro! Dinheiro, seja ela qual for, sem planejamento, organização e prudência, some sem ninguém vê. Não se obtém resultados dele.

Quando a fonte da Unimed secar ou algum escândalo envolvê-la, só vamos lembrar que um dia tivemos inúmeros jogadores, pagos em dia (apesar de ser uma obrigação, é raro no futebol Brasileiro), por 2, 3, 4 anos e nunca se conquistou nada. Esses mesmos jogadores, em outros clubes, vão conseguir realizar seus objetivos de serem vencedores.

Mas como o Presidente do Fluminense é um PAI BABÃO, e o Patrocinador uma criança irresponsável, nós torcedores estamos todos fudidos.E a mediocridade continua