O Fluminense se supera a cada dia, num quesito que ele domina como poucos: errar.
Quem acompanha o Fluminense dia-a-dia, jogo a jogo, deve estar esgotado mentalmente. Todos os dias os votos de esperança se renovam (movido à paixão somente) e a cada novo dia os erros continuam sendo cometidos.
Abel não deveria ter sido demitido, apesar da queda de produção no fim do Campeonato Brasileiro, deveria ter continuado e o elenco reformulado. Contratar Ivo Worttman - que nunca ganhou nada – com a incumbência de ganhar tudo. Já o PC não deveria ter sido mantido pra inicio dessa temporada, confirmando o erro na primeira contratação. Alguns erros eu até “compreendo”. No Brasil o futebol é tratado como área de escape de uma sociedade que não tem muito que celebrar, restando a ele ser o Messias de todos os problemas. Contrata um técnico, não ganha quatro jogos, rua! Os jogadores que vieram com o outro técnico, também demitido, continuam lá. A torcida faz pressão, a Diretoria – que não é profissional – aceita e ai começa o ciclo novamente. É o famoso “apressado come cru”.
Não sei se me encanta ou me assusta saber que na Europa, grandes times têm os mesmos técnicos há 5, 10 e até 22 anos no caso do Manchester United.
Não tenho opinião formada sobre manter um técnico por muito tempo, mas pra isso acontecer, o profissional tem de ter o gabarito invejado. Eu só faria um contrato de 5 anos com o Luxemburgo. Podia perder tudo no primeiro ano, que o manteria lá numa boa. Com planejamento, organização e uma boa execução.
Agora, o Fluminense pode novamente colocar um Técnico na rua. Técnico esse que não deveria nem ter sido contratado. Mais uma “rápida” e, neste caso, necessária demissão. Um prato cheio pra imprensa. Mas fazer o que, nós que os alimentamos dessa forma.
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