Quando vejo o Fabinho jogar(?), me recordo das peladas de infância. Na maioria das peladas que disputei, sempre havia um Fabinho por lá. Sabe quando falta um jogador no seu time e você é obrigado a chamar qualquer um para completar? Ele é esse cara. O legal, é que Ele sabe que é esse cara. Todos os fins de semana, não quer saber de família, Faustão, feijoada, nada disso lhe interessa. Apenas as peladas onde ele possa se sentir útil. Então ele fica lá na dele, paradão, morgando esperando alguém faltar e aí, eu ou você olhamos pra ele e: - Brother, chega mais! Quer jogar? Entra ai que no fim lhe damos uma cervejinha.
E lá vai o Fabinho entrando todo sorridente, cumprimentando todos. Quando rola a bola, ai começa a desgraça. Corre pra todos os lados, está em todos cantos do campo, é praticamente onipresente, porém, esbarra com o artilheiro, atrasa a bola pro goleiro na hora errada, não ganha uma dividida e quando se atreve a chutar a gol, isola a bola e sobra pra alguém da pelada ir buscar a redonda. E agora o que fazer? Jogar com 1 a menos? Pedir pra ele sair e mesmo assim pagar a cerva prometida?
Esse é o Fabinho. Ele existe em todas as peladas do Brasil,. O problema é que ele também existe também no Fluminense. Só que la ele não ganha uma cervejinha, ganha várias, engradados diariamente são depositados em sua conta corrente para que ele se empenhe ao máximo.
Ao máximo, como um Fabinho, sempre.
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