O Tempo não perdoa

Na vida costumamos ouvir dos nossos pais vários conselhos e todos eles têm algo em comum, o fator tempo.

Me recordo quando uma namoradinha se mudou e eu fiquei sozinho chorando. Achava que aquela dor jamais iria desaparecer – até porque para criança e adolescente, tudo é eterno e jamais acabará -, mas minha mãe sempre dizia: Calma meu filho, deixe o tempo passar, ele nos ensina muito.

Realmente o tempo pode nos ensinar muito, se nos colocarmos a disposição das mudanças que só ele aplica. Porém, o tempo nunca é o bastante para tantas outras pessoas, que mesmo após, dias, semanas e até anos, nada muda positivamente.

No ultimo 30 de Março, o Fluminense perdeu para o Botafogo por 3x1, quando escalou um time reserva e muito fraco por sinal. Eu fui contra está atitude do Renato, achei naquela ocasião, que Thiago Silva, Neves e Washington poderiam ter entrado para dar mais “corpo” à molecada.

O Tempo passou e me ensinou da pior forma que o Renato estava certíssimo naquela ocasião, mas nada certo ao escalar o Washington contra o Madureira. Num lance bobo, nosso artilheiro torceu o tornozelo e há sério risco de não jogar a semi-final contra o Vasco.

Renato atendeu um pedido pessoal de Washington e o escalou. O atleta queria muito assumir a artilharia do Campeonato. Mas eu tenho certeza que o Renato não se ateve somente à artilharia. Washington não marcava há 2 jogos, e contra o Libertad além de perder a paciência, saiu de campo reclamando que recebeu poucas bolas. Renato achou que o colocando em campo, além de atender ao desejo do jogador, daria uma força ao atleta, já que era bem possível que ele marcasse e ficasse mais tranqüilo e focado. Foi mais um paizão que um técnico.
Agora, neste momento, o Fluminense não tem nenhum atacante de oficio. Ninguém poderia esperar a torção do atleta, mas a comissão técnica é paga para justamente planejar de forma correta, diminuindo as possibilidades de erros.

Vamos ver qual a lição ficará daqui a uma semana, como será que o tempo vai agir conosco?